Fotos Não Capturam Momentos, Mas Lembranças

É comum ouvirmos dizer que tal foto capturou o momento; a ação exata de um instante crucial, ou nem tanto assim, porém, importante na vida de alguém. Acredito eu que a foto não apenas duplique em imagem estática esse instante, mas compacta a ponto de torná-la uma história particular, agregando ao ato da fotografia todas as sensações que sentimos naquele período vivido, como cheiros, temperaturas e humores.

 A fotografia é nossa arma em forma de arte contra as armadilhas do tempo. Elas carregam movimento e identidade. Guardam fragmentos das nossas vidas e, em consequência, respiram por si mesmas. Vejam, elas marcam períodos e dão ângulos e pontos de vista, não revelam, mas mostram um sentimento. Tornando-se pontes para essas sensações preciosas que guardamos no coração e que o dia-a-dia e a rotina, sorrateiramente, cobrem e nos fazem esquecer.

Então dizer que a foto captura o momento seja apenas uma declaração minimalista do poder que a fotografia pode causar. Não que não seja verdade a constatação, mas acredito no vínculo profundo que existe entre o fotógrafo e o instante inspirador; da involuntária vontade se se viver outra vez aquela história das nossas vidas, mesmo no formato compactado de uma imagem. Porém se uma foto é uma história no meio do caminho, sem início e sem fim, há realmente limite para as experiências que o observador pode sentir? Pelo contrário, talvez aumente com o passar dos dias. Tornando-se mais preciosas.

A fotografia tem esse poder. E assim vivo por ela, e nela também sobrevivo, pois a cada foto me torno imortal e um melhor contador de histórias. 

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